Trazer provocações, provocar discussões e reflexões sobre as violências humanas cotidianas, as possibilidades de mudança de hábitos, descobertas de aptidões positivas que resultem num mundo melhor em muitos aspectos, olhar mais afetivo pra si mesmo e para o outro, trazer à tona o amor sem restrições ou preconceitos e mostrar que todos têm direito a voz, sem medos. Esse é o objetivo do álbum Mistérios e Ebulições de Carlos Madia.

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“A Loucura do Mundo” não nos deixa esquecer o quanto cada um de nós têm suas ansiedades, inseguranças, paranoias e violências explícitas muitas vezes sem ao menos nos darmos conta. “Contamine-se de Si” é o hoje que vai durar pra sempre e nos convida à uma viagem pra dentro de nós mesmos. “Covid Covarde” exalta os profissionais da saúde, os professores e a Ciência. “Resiliência” é um chamado a desacelerar, refletir, recomeçar. “Afetado” é um grito de desespero perante os silêncios da sociedade internacional em relação ao racismo e ao machismo estrutural, assim como “Não Consigo Respirar” é um convite às mudanças e extinção de procedimentos retrógrados e clama por olhares contemplativos e fraternos. “Pandeiro” sugere uma solução prática ao absurdos da corrupção. “Caro Demais” é dedo na cara das hipocrisias diárias. “Pra Ela” é puro amor, é chamar pra dançar, é desejar que a pessoa seja ela mesma, em sua mais pura essência. “Nosso Samba” é a oração ao samba nosso de cada dia. “Azul” chama para o nada, o vazio, o não pensar e ao mesmo tempo é tudo, sensações que passam desapercebidas, ofuscadas pela competição e insultos incessantes a que somos submetidos. “Mistérios e Ebulições” tenta, porém não consegue sintetizar o que sugere, provocando reflexões infinitas.

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O álbum foi produzido com recursos do Programa de Ação Cultural (PROAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.