Algumas vezes, a raiz do mundo parece fincar-se nas trincheiras do artista. Quando isso acontece, sua alma perde todo o senso de limite e o mundo passa a ser seu dialeto e seu silêncio. Uma vida parece ser pouco. 30 anos parecem segundos. Parece não haver limites para o toque do mundo na alma de Carlos Madia, esse trovador das coisas simples, ressoado por tantas vozes, por tantas almas igualmente sem limites.

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Carlos Madia é um cantor e compositor muito incomodado com as formas de violência estrutural e colocou em canções essas revoltas e tristezas, da mesma forma, o amor e a poesia sempre serão seus aliados em suas composições.

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Madia levou ao solo oriental, durante três anos, a cultura e os ritmos brasileiros, quando fez várias temporadas em Tóquio, no Japão. Recentemente presenteou a Itália com três meses de música brasileira. Um coração que saiu de Sorocaba para mostrar ao mundo a nossa MPB.

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Com 5 álbuns: Poesiviolão, Mais Tudo Isso (poemas da mestra em Língua Portuguesa e Semioticista, Míriam Cris Carlos); Tão Longe, tão perto (poemas da atriz Duda Novaes), Três em Um (com Eraldo Basso e Robson Silvestrini) e Mistérios e Ebulições, além de diversos singles, Carlos contou com múltiplas participações especiais em sua vida como Pedro Luís e A Parede, Zé Geraldo, Grupo Catavento, Hugo Rafael, Don Betto e Leila Pinheiro.

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Há 6 anos se dedica incansavelmente ao Monobloco participando das oficinas de percussão. Desde 2017, nas tradicionais festas do Monobloco que antecedem o Carnaval e nos desfiles em SP, RJ e BH, teve algumas participações como cantor convidado ao lado de Pedro Luís, Mariá Pinkusfeld, Pedro Quental, Renato Biguli, Igor Carvalho e João Biano.